Conhecida como ‘Ilha do Amor’, ‘Cidade dos Azulejos’, ‘Capital Brasileira do Reggae’ e até a ‘Jamaíca Brasileira’, São Luís reúne muita história e muita cultura.
Habitada por holandeses, portugueses e franceses (que turma hein?), a maior parte dos azulejos de São Luís vieram de Portugal que se destacou na produção de cerâmica no século XVIII, e o Brasil foi um dos países que recebeu boa parte da produção.Monumento aos Pescadores
Camisetas iguais, é claro!
Variação da maré, conforme mencionado acima. Fotos feitas pela manhã antes de sairmos para o passeio.
Voltamos para o Centro Histórico e começamos o passeio pelo Palácio dos Leões, que é sede do Governo Estadual do Maranhão, sobre a base do antigo Forte Francês e em frente a Baía de São Marcos. Sua fachada em estilo neoclássico tem como símbolo os dois leões com brasões que dão nome ao prédio
Palácio dos Leões, mais uma capital concluída com sucesso!
A entrada é gratuita e não é permitido fotografar os salões de visitação, apenas o hall de entrada. No entanto, o passeio vale a pena. O ambiente é bem refrigerado (uhullll) e o guia explica tanto sobre a utilidade dos espaços quanto sobre a história das peças da decoração em cada salão.
A arquitetura da Igreja da Sé é belíssima, com uma imponente fachada. Reúne afrescos no teto, pinturas e trabalhos em arte sacra e o altar é folheado a ouro. Foi construída pelos jesuítas em 1690 e é considerada patrimônio da humanidade pela Unesco.
Em 1996 o Centro Histórico de São Luís tornou-se Patrimônio Histórico pela Unesco e é um verdadeiro museu a céu aberto. São quase mil móveis tombados pelo Iphan. Para os amantes de história e cultura vale a ida e o passeio pelas ruelas com paralelepípedos. Os casarões tombados nos remetem à época de suas construções do período colonial e imperial e os azulejos estão por toda a parte. O Projeto Reviver foi criado na década de 80 para cuidar da restauração do patrimônio arquitetônico e revitalização, mas a nossa impressão é que o Reviver foi abandonado. Muitas fachadas estão precisando de restauração para preservação desse rico acervo. Deveria ser a parte mais bonita da cidade, se não fosse o descaso. Alguns prédios tinham faixa de restauração e segundo nosso guia, esse ano foi eleito ou escolhido um prefeito para cuidar apenas do Centro Histórico.
Era mês de junho e estava todo enfeitado com bandeiras coloridas que retrata a alegria do povo nordestino e o amor pela nossa cultura. Vale também uma visita as muitas lojinhas de artesanato e adquirir alguns souvenirs. Ir ao Mercado Municipal faz parte do roteiro que tem uma diversidade de sabores que vai do famoso refrigerante Guaraná Jesus a tradicional Cachaça Tiquira.
Muito bom passear em dias de semana. Ruas tranquilas e vazias.
Muito bom passear em dias de semana. Ruas tranquilas e vazias.
Como disse o nosso guia, no Maranhão tem quatro estações bem definidas: calor, verão, quentura e mormaço! Gente, que calor! água para hidratar, protetor solar, óculos escuros e chapéu (que esqueci no hotel) são indispensáveis.
Não saímos a noite para assistir as apresentações das festas juninas (que eu adoro!), conhecer o Bumba-meu-boi, o Tambor de Crioula, ficou para uma próxima oportunidade. São Luís é uma capital bastante agradável e vale a pena uma outra visita apesar de ser muuuuito quente. Fizemos algumas fotos quando estávamos chegando na cidade vindo de Alcântara, no final do dia anterior.
Baía de São Marcos
O guia me perguntou se eu conhecia o Zeca Baleiro e eu disse que sim e que inclusive ele faz parte da trilha sonora das nossas viagens e nos levou para conhecer o seu pai, seu Tonico, um senhor muito simpático que tem um ambulatório no Centro Histórico e fez propaganda da sua famosa catuaba e nos mostrou orgulhoso fotos de jornais e revistas do qual ele já foi destaque. Mais uma matéria com seu nome seu Tonico, hahaha!
Malas no carro, Troller na estrada e seguimos para os Lençóis Maranhenses!!!!
Perdidos e atolados nos Lençóis Maranhenses
Sobrevoando os Lençóis Maranhenses
Pôr do sol nos Lençóis Maranhenses
Atins: o outro lado dos Lençóis Maranhenses
Makenna Figueiredo.
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